Como em qualquer organização de
caráter político, nem sempre os interesses pessoais, institucionais e
ideológicos convergem na mesma direção. Muitas vezes, a paixão pelo clube e
pelo esporte nos conduz a visões diferentes sobre os destinos e o futuro da
instituição.
Com o Clube da Fé não é
diferente.
Nos últimos tempos tivemos uma
atuação coerente segundo o princípio maior que nos norteia que é o de colaborar
para que o São Paulo Futebol Clube se torne cada vez mais forte através do
profissionalismo, democracia e transparência. Foi com esse propósito que
passamos a apoiar a atual gestão da qual fomos oposição nas últimas eleições.
Como em todo agrupamento
democrático, a decisão de apoiar se deu através do voto dos seus membros e a
maioria entendeu que seria importante no momento pós-eleição o apoio ao que
entendíamos que seria o início de uma mudança necessária para a instituição
tendo como referência no discurso do presidente eleito a firmeza de que as
pautas que tínhamos como oposição seriam efetivadas.
O tempo, mais uma vez mostrando
ser o senhor da razão, nos provou que não foi feita a melhor opção.
Reconhecemos que algumas mudanças pontuais e necessárias foram realizadas, mas
estão muito longe das efetivas necessidades do Tricolor, sobretudo no que tange
a transparência.
Depois de estar nas diretorias de
relações institucionais e de relações internacionais e diante de claras
divergências tanto com a atual gestão como internamente no Clube da Fé chegamos
a uma situação que terminou por levar, recentemente, à saída de membros do grupo
que desejavam contribuir com o São Paulo Futebol Clube através da participação
direta nas citadas diretorias, ao passo que outros desejavam ajudar o Tricolor
de outra forma. Lamentamos a cisão. Mas a vida segue. E desejamos aos amigos
boa sorte e sucesso na árdua tarefa de recolocar nosso Tricolor no lugar que
merece.
Acreditamos que o Clube da Fé
pode oferecer apoio a esse esforço ao adotar uma posição eqüidistante,
responsável e a favor do São Paulo Futebol Clube. Nem fazendo oposição cerrada,
raivosa, cega e, portanto, insensata, nem aderindo a essa gestão e,
conseqüentemente, obrigando o Grupo à lógica do apoio incondicional.
Cremos que o distanciamento é
necessário para termos a liberdade de exercer a crítica com clareza e
responsabilidade. E quando em caso de apoio, sem os vícios da subordinação.
O Clube da Fé segue adiante
capitaneado por Sãopaulinos de escol como os conselheiros vitalícios Paulo
Planet Buarque, Ives Gandra da Silva Martins, Enio Minhoto, Aurisol Sabino de
Souza, Sidney Costa Gonçalves, Eduardo Monteiro, Marco Aurélio Cunha, José
Roberto Ópice Blum e Ricardo Haddad, entre outros. E uma legião de militantes
apaixonados e dedicados à construção de um São Paulo campeão.
Vamos em frente, com fé!
Viva o São Paulo Futebol Clube!
FALE CONOSCO ATRAVÉS DA OUVIDORIA DO CLUBE DA FÉ PELO E-MAIL (cdfspfc@gmail.com). PARTICIPE!